quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Aonde vai dar essa dor?

Acordei assustada. Senti calor, respiração corria. Quis te ligar, te contar que eu andei sonhando coisas ruins e que eu estou com medo. Eu vivo com medo e você riria desse meu defeito. Você vai dizer que eu sou boba? Que eu não preciso ter medo? Eu estou com tanta saudade das suas palavras, da maneira como você falava comigo e como me acalmava. Torna as coisas fáceis de novo para mim. Eu estou sentindo sua falta. Eu sei que não posso, não posso voltar atrás com você. Tudo que passamos, eu não consigo lembrar. Não posso lembrar, vai doer demais. Mas eu quero ouvir sua voz quase todos os segundos do dia. Me acalma. Diz que não importa o que aconteça, você vai estar ali. Me dá a mão e não me deixa cair. Tira todas essas coisas ruins da minha cabeça, limpa minha alma e me faz dormir tranquila novamente. Estou tão cansada... tão cansada desses pesadelos que tornam minhas noites mais escuras. Me acalma, ri de mim. A sua mania de rir de mim tornava as coisas até mais fáceis. Trás tranquilidade para minha vida, você sempre soube como fazer isso. Aonde nós vamos parar? Eu quero arranjar um jeito de saber quando é que iremos poder acabar com tudo isso. Você está aguentando bem? Está doendo em você também? Eu fico hesitando em cair, eu quero tirar de mim essa maldita insegurança e eu sei, eu sei que se você me fizer rir, toda a dor, a angustia e a insegurança vão embora, e eu vou ficar em paz. Eu  precisando de você... tenho precisado de você aqui, comigo.

"Eu me esforço para ser, mas você nem vai saber. Meu passado, eu sei, preferi guardar a dor só pra mim, por não ser tudo aquilo que você sonhou. Aqui dentro mora o frio, mas o sol vai trazer tudo o que eu preciso pra viver. Onde vai dar essa dor? Essa chuva que insiste em me ferir. Essa dor, essa luta que leva ao que resta pra longe de mim..."

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