quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Além daquilo que se fala

Que patético é encher a boca para dizer que riqueza não é necessária, quando se está em busca de riqueza. Que patético é criticar o rico, quando deseja-se ser rico. Eu acho engraçado todos esses textos, todos esses cidadãos que têm a capacidade de escrever, de falar tanta bobagem e não saber nem do que está falando. Dizendo que a população é alienada, quando em sua casa você o encontra de frente com a televisão. Dizendo que somos escravos da tecnologia, andando com um smartphone no bolso e um notebook na bolsa. Contraditório. Patético. Quando se tem uma teoria, vive-se uma teoria. Pregando uma crença e vivendo outra ideia é ser, tão e completamente, o mesmo que o resto do mundo. Hoje em dia até os críticos são duvidosos, palavras não passam de palavras. Quando se tem um ideal, uma ideologia, não ficamos apenas nas palavras, nas criticas à sociedade, na "indignação", vive-se. Anda, come, veste, fala, faz, perante aquilo que tem fé. Não, nem todas as pessoas são vazias, estamos cercados de superficiais, de pessoas que buscam só e unicamente o bem material. Mas criticar tais não faz de você alguém diferente, alguém que busca algo à mais. Viver te faz melhor, mas não para os outros, não para a sociedade. Vive-se uma crença, a sua ideologia não vai mudar o que os outros pensam, ou como os outros agem. Vai te fazer alguém melhor para você mesmo. Para sua alma respirar e absorver aquilo que é bom, e não aquilo que nosso corpo material acha ser bom. A saúde não se trata da matéria, se trata da mente. Palavras são só palavras, uma ideologia vai muito além disso.

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